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Proteção de dados Google vai parar de rastrear usuários para vender anúncios. O que muda (e o que não)

Segundo a própria empresa, os chamados cookies de terceiros (que gravam e compartilham informações com parceiros) serão eliminados, sem substituição por identificadores alternativos de atividades individuais, mas outras interfaces de programação de aplicativos (as APIs) continuarão ativas. A explicação da big tech: elas ocultam os indivíduos em meio a grandes multidões com interesses em comum. Desse modo, evitam o rastreamento do usuário e, ainda assim, fornecem resultados que podem ser utilizados pelos anunciantes.

O posicionamento pode ser considerado um avanço em direção à proteção mais efetiva de dados, mas pouco muda para os usuários, na avaliação do especialista em direito digital Josimar Lira. A explicação para isso está no fato de que nem tudo deixa de ser acompanhado pela empresa.

Como exemplos, ele cita o aplicativo Google Services, que roda nos smartphones com sistema Android e faz o acompanhamento da localização de modo permanente, e a autorização para que robôs façam pesquisas semânticas no Gmail, prevista nos termos de uso do serviço. Ou seja, mesmo que a empresa abandone certas práticas, a captura de dados não será deixada de lado por completo.
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O anúncio do Google versus a LGPD

Segundo o advogado, ainda que haja aumento na privacidade, agregadores de dados com base em grupos de interesse podem provocar “efeito colateral” caso sua utilização se dê de modo pouco ético. Dentre os riscos, a restrição da oferta de produtos e serviços por discriminação geográfica e mesmo com base em gênero, escolaridade, faixa etária ou de renda.

Outra questão destacada por Lira é que o anúncio do Google traz a reboque pontos de atenção extras para empresas que se valem de serviços da big tech. Na avaliação do especialista, há pontos da LGPD que ainda são descumpridos e, por isso, é necessário atentar para um compliance com a legislação vigente.

“Nesse sentido, para as empresas, os anunciantes, é um ponto a mais de atenção”, reforça. “Mesmo com a conduta do Google desabilitando a personalização com base em localização, ainda assim ele não está cumprindo 100% a LGPD. Porque o Google cumpre a LGPD na parte dele, mas o que que ele fala é “eu somente sou responsável daqui para frente; você que utiliza dados, cookies de terceiros etc, você que é responsável [por eles]”, completa.

Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/google-fim-dos-anuncios-personalizados-o-que-muda/

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